A Bênção de Deixar de
Lado o Sofrimento Passado
 
 
Aleixo Alves de Souza
 
 
 
 
 
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Nota Editorial:
 
Aleixo Alves de Souza foi presidente da
Sociedade Teosófica (de Adyar) no Brasil.
 
O poema a seguir é reproduzido do livro
Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de
Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., ver p. 79. Não
há indicação de editora. A ortografia foi atualizada.
 
(Carlos Cardoso Aveline)
 
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“Pensamento, meu tirano e meu Mestre…”
 
É da humana feição o repetir
Ideias contundentes, de agonia,
Numa volúpia mórbida, a ferir,
Com insistência rítmica e sombria.
 
E esse obcecante e duro refluir
Da memória é tortura, é tirania
Ao ser que, apavorado, quer fugir
Das algemas que a mente assim lhe cria.
 
E vai, de angústia a angústia, assim levado
Pela torrente intérmina da Vida,
Às garras do Desejo agrilhoado…
 
Ah! se à alma não fosse permitida
A glória de esquecer o mal passado,
Melhor lhe fora, então, não ser nascida!
 
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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável
 
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