Um Laço Etéreo Prende
Tudo o que Vive e Respira
 
 
Aleixo Alves de Souza
 
 
 
 
 
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Nota Editorial de 2017
 
O poema “Vida Una” é reproduzido do livro
Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de
Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., p. 76. Não
há indicação de editora. A ortografia foi atualizada.
 
(CCA)
 
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Vida Una
 
Aleixo Alves de Souza
 
Rocha, planta, animal,  – um laço etéreo
Prende tudo o que vive e que respira,
Tudo o que ascende pela eterna espira, [1]
Que se perde no azul vago e sidéreo.
 
Mundos, sóis, nebulosas! – planisfério
Da noite transparente, – acende, inspira
O entendimento meu que arde e suspira
Por desvendar-te o secular mistério.
 
Vergôntea humilde, abelha que esvoaças,
Flor, folha ou asa que no azul perpassas,
Fazei vós todas palpitar meu verso:
 
Que eu possa, neste esforço derradeiro,
Sentir, viver e transfundir-me inteiro
No coração Eterno do Universo.
 
NOTA:
 
[1] Espira: espiral. (CCA)
 
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Aleixo Alves de Souza foi presidente da Sociedade Teosófica de Adyar  no Brasil desde 1937 até 1946. 
 
Sobre a história do movimento teosófico no país, leia em nossos websites associados os artigos “Breve Histórico da Teosofia no Brasil”, “Leadbeater Diz Que Matou Brasileiros”, “Bispo Católico Visita Plantações em Marte”,  “A Teosofia no Brasil”, “Besant Anuncia Que é Mahatma”, “Origem do Movimento Teosófico no Brasil”, “A Fraude da Escola Esotérica”, “Carta de Seidl Para Gervásio, Sem Data” e “Como Surge a Loja Rio de Janeiro”.   
 
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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável
 
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