Os Bons Livros Fortalecem o Caráter e
Elevam-nos a um Plano Superior de Ação
 
 
O. S. Marden
 
 
 
 
 
Só três coisas são necessárias para tornar a vida
feliz: a bênção de Deus, bons livros e um amigo.
 
Lacordaire.
 
Se me fossem oferecidas todas as coroas do mundo em
troca de meu amor pela leitura, desdenhosamente as repeliria.
 
Fénelon.
 
 
 
Conta John Herschel que, em certa aldeia, um ferreiro tinha em casa um romance de Richardson, intitulado “Pamela” ou “A Virtude Recompensada”.
 
Tomara o hábito de, nas longas tardes de verão, se assentar sobre a bigorna e ler em voz alta a um auditório atento e numeroso. Aquele livro é volumosíssimo, mas todos ouviam ler com o maior interesse. Enfim, quando o herói e a heroína chegaram a viver juntos muito tempo e com felicidade, segundo o desfecho habitual de semelhantes obras, os ouvintes, ficaram tão encantados que soltaram um “viva” entusiástico e, correndo à torre da igreja repicaram os sinos.
 
Os bons livros prolongam e iluminam a existência de inúmeras pessoas.
 
Talvez nada tenha tanto poder como os livros, para levantar o pobre acima da sua pobreza, o miserável acima da sua miséria; para aliviar os sofrimentos dos enfermos e as angústias dos infelizes; para arrancar à objeção quem nela se despenhou.
 
São os livros os amigos dos solitários, os companheiros dos abandonados, um reconforto para os desalentados e infelizes, um auxílio para os desamparados. Dão luz às trevas, sol à sombra.
 
Quantos miseráveis e desprezados não têm encontrado, na deleitosa leitura dum bom livro, um alento e uma luz reconfortante que lhe iluminou o espírito, afugentando os pensamentos sinistros.
 
Falamos muito da carestia da vida. Todavia, nunca os pobres puderam obter por tão pouco dinheiro as coisas essenciais à sua existência e até o que outrora era considerado como objeto de luxo.
 
Nunca se venderam por preço tão barato as produções dos grandes espíritos. As obras-primas de literatura, que há um século só podiam ser compradas pelos ricos, encontram-se hoje nos lares mais humildes. A imprensa [1] põe as riquezas literárias ao alcance dos mais pobres.
 
Quantos homens e mulheres se lastimam pelas infelicidades da sua vida, se sentem deprimidos, isolados da sociedade, e lamentam não ter visto o mundo, ou não terem gozado a convivência dos que realizam obras de valor!
 
Não refletem em que têm, ou podem facilmente obter, por pouco dinheiro, os mais preciosos amigos, hóspedes que seriam acolhidos com a maior satisfação nos palácios dos príncipes!
 
Para que haveis de lamentar-vos pela vossa pobreza, pela má sorte que vos afasta do convívio das pessoas por vós julgadas mais felizes, se podíeis, sem terdes o incômodo de mudar de trajo para uma reunião de cerimônia, passar as noites com os reis e rainhas do globo, e com as pessoas de caráter mais nobre, vivendo na intimidade dos maiores escritores que já viveram na Terra?
 
Dizia Richard Cobden:
 
“Os prazeres mais puros que tenho gozado estão ao alcance de todos vós; é o calmo convívio por meio dos livros, ao canto do fogão, com seres inteligentes, e a comunhão com os grandes que viveram antes.”
 
O isolamento, quer seja causado pela fraqueza física, quer por um temperamento pouco sociável, é uma das maiores fontes de desgraça; mas quem tem livros nunca está só, e pode, por meio deles, viver na intimidade das mais ilustres personalidades.
 
Dizia Gladstone:
 
“Os livros formam uma deliciosa sociedade. Se entrardes num aposento cheio de livros, eles falam-vos, ainda que os não tireis da estante, dando-vos as boas vindas. Parecem dizer-vos que dentro das suas capas há algo de bom para vós, e que eles vos desejam comunicar.”
 
Contam que Bunyan [2], durante os anos que esteve preso, se absorveu tanto em alguns dos personagens da sua obra “O Progresso do Peregrino” que, no meio de verdadeiros transportes e êxtases, caía de joelhos, derramando lágrimas de júbilo.
 
A sua imaginação transformava o cárcere em palácio de beleza. As paredes da sua masmorra não podiam aprisionar-lhe a inteligência e a imaginação. Vivia na cidade da Feira das Vaidades; subia montanhas maravilhosas. Não há muralhas de granito que encarcerem a felicidade que Bunyan gozava.
 
Pensai neste homem, encarcerado doze anos, e que, apesar de todos os sofrimentos, deixou ao mundo o livro mais lido depois da Bíblia!
 
Dizia Petrarca:
 
“Tenho amigos cujo convívio me é muito agradável. São de todas as idades e de todas as nacionalidades. Distinguiram-se nos seus estudos ou nas artes, e honraram-se por meio da ciência. Posso aproximar-me deles, sempre que queira, porque estão permanentemente ao meu serviço. Admito-os na minha companhia ou afasto-os, segundo me apraz e convém.”
 
“Nunca são enfadonhos, e respondem imediatamente a todas as perguntas que lhes faço. Alguns ensinam-me a viver, outros ensinam-me a morrer. Uns, com a sua graça, expulsam os meus cuidados e divertem-me: outros dão-me a força da alma e ensinam-me a importante lição de restringir os meus desejos e de depender só de mim próprio. Abrem-me as avenidas variadas, das artes e das ciências, e, pelo que me dizem, preparam-me para encarar, com firmeza, todas as situações da vida. Em paga dos seus serviços, apenas me pedem que lhes conceda um lugar cómodo em qualquer canto da minha vivenda, para poderem estar em paz; porque esses amigos preferem a calma ao tumulto da sociedade.”
 
Encontramos muitos dos nossos melhores amigos nas folhas dos nossos livros mais queridos. Vivemos com eles com maior intimidade do que a que temos com qualquer outro ser vivo. Não receamos abrir-lhes sem reserva o coração. Não há nenhum choque de opinião; a nossa alma está em perfeita harmonia com eles.
 
Há pessoas que se envergonham de ser vistas em companhia de outras a que se ligaram, e ocultam cuidadosamente as suas amizades; mas escolhem sempre com toda a franqueza os livros que desejam para amigos.
 
É por isso que a seleção voluntária dos livros revela o caráter de quem a faz. Indica o grau da cultura, o bom gosto, a delicadeza, a grosseria e a vulgaridade da pessoa. Os livros que colecionarmos revelam o que amamos e o que somos.
 
Muitas pessoas fazem da leitura um meio de dissipação intelectual.
 
Não leem para se instruir ou para se aperfeiçoarem, mas só para matarem o tempo e distraírem-se.
 
Ler, sem um fim, é desmoralizador. Uma tal leitura produz uma espécie de aborrecimento que dá agitação e desconsolo, em vez de dar satisfação e felicidade. Para lermos com proveito, devemos ter presentes no espírito três coisas; ler com atenção, com intenção e com retenção. Devemos notar que a palavra retenção vem da palavra latina rete, rede. As redes são feitas de maneira a que os peixes miúdos possam passar através das suas malhas.
 
Assim, o espírito de retenção educada deixa passar coisas triviais, para só reter na memória as coisas importantes.
 
Ler constantemente, sem um fim, sem refletir, simplesmente para passar o tempo, é embotar o espírito.
 
Disse Bacon:
 
“A leitura torna o homem perfeito.”
 
Mas há diversas maneiras de ler. Não é recomendável a maneira do indolente glutão que devora livros, na quase inconsciência da sua significação, do seu valor.
 
Os que leem por mero passatempo deveriam ponderar estas sábias palavras de Milton:
 
“Quem lê continuamente, mas sem reflexão serena e elevação de espírito, ficará sempre cheio de dúvidas e receoso; conhecerá muitos livros, mas apenas terá adquirido noções superficiais.”
 
Se desejais progredir, lede livros que vos aperfeiçoem o gosto e a imaginação, que vos purifiquem as ambições e elevem o vosso ideal.
 
Lede livros que façam vibrar o íntimo da vossa alma, livros estimulantes das vossas aspirações e dos vossos desejos; lede livros que vos inspirem a resolução de progredir, de tentar com mais coragem ser alguém, e de vos tornardes mais úteis.
 
Um quarto de hora de leitura refletida, todos os dias, permitir-vos-á ler todos os grandes autores, dentro de cinco anos.
 
Diz Newell Dwight Hillis:
 
“A literatura moderna, de caráter pessimista, tem oposto uma barreira ao curso da felicidade humana, que devia inundar a Terra.”
 
“A mentalidade do homem ressente-se necessariamente dos livros que lê e da filosofia que deles colhe.”
 
“Se as gerações passadas eram mais felizes nas mansardas, é porque os seus autores prediletos eram mais otimistas. Viam mais o aspecto bom da vida do que a maldade, e sabiam reconhecer que no coração do mau havia alguma coisa de bom. Os grandes autores desde Homero e S. Paulo a Shakespeare foram tanto filhos do gênio como duma alegria exultante; eram generosos, afáveis, consoladores, benéficos, sadios, felizes.”
 
John Lubbock, no seu livro “Os Prazeres da Vida”, dá uma lista de livros cuidadosamente escolhidos “que, segundo diz um escritor, desperta tanto o apetite intelectual que o leitor deseja abandonar imediatamente as próprias glórias mundanas, a companhia de excelentes amigos, os prazeres das viagens, as mais atraentes distrações, para procurar um canto sossegado onde viva com eles.”
 
Os livros permitem a cada ser que nasce começar a vida no ponto em que pararam as gerações precedentes; encontra reunidos os materiais, os elementos de estudo descobertos até aquele dia.
 
O autor parece dizer ao que principia a viver: “Ofereço-vos neste volume as pesquisas de toda a minha vida na ciência, na literatura, e na arte.”
 
Um expõe o resultado do estudo, durante uma existência inteira, sobre a vida das aves; outro, sobre os insetos; outro expõe-nos as suas viagens, e assim por diante.
 
Por pouco dinheiro, o novo habitante da Terra pode colher o fruto dos trabalhos dos seus predecessores, em vez de se entregar à árdua tarefa das investigações e experiências; encontra os resultados dos esforços feitos, durante muitos anos, por aqueles que passaram a vida no estudo dum ramo especial da ciência ou da arte. Por pouco dinheiro, compramos o que custou inenarráveis sacrifícios e lutas contra a pobreza e contra a miséria.
 
É nos livros propriamente nossos que podemos adquirir conhecimentos profundos capazes de produzir bons frutos.
 
Uma parte importante da ciência de muitos sábios provém naturalmente dos livros escolares que releram muitas vezes, de maneira que puderam assimilar os princípios e ensinamentos neles contidos, e que lhes ofereceram materiais e estímulo para empreendimentos gloriosos.
 
O sentimento de pressa, provocado pela necessidade de restituirmos num dia marcado o livro de uma biblioteca, é extremamente prejudicial à leitura, porque se torna impossível saborear o livro até o absorvermos. Eis por que é preciso terdes uma biblioteca, ainda que seja pequena.
 
A leitura de algumas boas obras de ficção fortifica magnificamente a faculdade imaginativa.
 
Estimula-a pelas suas sugestões e aumenta poderosamente a sua capacidade, mantendo-lhe a frescura e o vigor. Uma imaginação sadia desempenha um grande papel em toda vida digna de seu nome.
 
Ao lado dos livros de imaginação, a leitura de narrativas de viagens nos distrai muito beneficamente. A seguir, vêm os estudos de ciências naturais e das outras ciências e da poesia. Todas estas obras proporcionam distrações salutares de um caráter estimulante, abrindo algumas delas maravilhosos horizontes em certos ramos, como são os numerosos livros de ciências naturais.
 
A leitura e o estudo das obras poéticas despertam o mesmo interesse que temos ao estudar a natureza.
 
A maior parte dos melhores livros de versos são, na verdade, uma interpretação poética da natureza. Whittier, Longfellow e Bryant levam os seus leitores a verem a natureza com novos olhos, como Ruskin rasgou novos aspectos, diante da vista de Henry Ward Beecher.
 
De todos os autores, os poetas são talvez os que têm fornecido maior inspiração ao espírito humano.
 
A poesia foi definida: “A mais alta expressão do mais elevado pensamento”.
 
Diz Shelley: “A poesia desperta e amplia a inteligência, tornando-a receptáculo de milhares de imprevistas combinações do pensamento. A poesia levanta o véu da beleza deste mundo e dá encanto aos objetos familiares.”
 
Também não devemos desdenhar os filósofos modernos tais como Concord, Emerson, e os grandes escritores da antiguidade, Marco Aurélio, Epicteto e Platão. Quem os ler, tem ainda prazer em expectativa.
 
Diz um leitor que sabe apreciar as boas leituras: “Ao considerar o que certos livros têm feito pelo mundo e o que ainda farão, porque mantêm a esperança, reanimam a coragem e a fé, suavizam os sofrimentos, dão um ideal à vida dos que têm um lar sem conforto, evocam as épocas distantes e nos aproximam  das terras longínquas, criam novos mundos de beleza e nos trazem verdades celestes, sinto um eterno reconhecimento por tão inestimável dádiva.”  
 
Como os livros ampliam o nosso horizonte mental, afastando-lhe os limites! Por meio deles, nos dão os séculos os seus melhores tesouros. É nossa, se quisermos, a sabedoria dos grandes espíritos que têm vivido. Pouco importam a nossa pobreza, as condições desfavoráveis da nossa vida. Os livros podem rapidamente arrancar-nos ao nosso meio, transportando-nos a outros países e outros povos.
 
“Todas as nações nos lançam aos pés, por algum dinheiro, tudo o que possuem de melhor.”
 
“Nenhum recreio é tão barato como a leitura; nenhum prazer é tão duradouro.” Os bons livros elevam o caráter, purificam o gosto, destroem a atração dos prazeres vis e grosseiros, elevam-nos a um plano superior de pensamentos e ação.
 
Dizia Carlyle que uma biblioteca é uma universidade.
 
É uma pena que muitos homens e mulheres não puderam estudar na juventude, não compreenderam o significado daquelas frases e não perceberam o que poderiam colher do admirável substituto do colégio e da Universidade – a leitura!
 
A seguinte história ensina-nos a adquirir uma biblioteca com um pouco de sacrifício:
 
– Como pudeste adquirir tantos livros? – perguntava um jovem a um amigo que visitava. – Eu mal posso comprar as revistas mais lidas.
 
– Oh! esta biblioteca é o “meu charuto diário” – respondeu o outro.
 
– Não entendo.
 
– Pois é simples. Quando me aconselhaste, há anos, que fumasse todos os dias um charuto depois do jantar, acabava eu de ler a história de um rapaz que comprava livros com o dinheiro consumido por outros em tabaco e resolvi-me a imitá-lo. Lembras-te de que te respondi que fumaria todos os dias um charuto?
 
– Lembro-me perfeitamente da nossa conversa. Mas não compreendo como é que ela se relaciona com a tua biblioteca.
 
– É fácil compreender. Não fumei; poupei cuidadosamente todos os dias o valor de um charuto. Acumuladas essas economias, comprei os livros que aqui vês.
 
– Mas não queres dizer que, por tal processo, compraste tantos livros. Tens aí alguns de bastante valor.
 
– Decerto. Há seis anos, quando me aconselhaste a “viver como um homem”, eu era um aprendiz. Pus o dinheiro a render, deu-me juros, e comprei com esse dinheiro estes livros que me ensinaram quanto pode valer o custo de um charuto. Se tivesses feito como eu, terias podido economizar muito mais, gozar mais saúde e possuir uma biblioteca.
 
Rodeai-vos de bons livros. Há alguma coisa na atmosfera dos livros que auxilia e inspira. A sua presença e o seu contato desenvolvem. O espírito renova-se; o ideal amplia-se. Aprende-se a amá-los e a conhecê-los.
 
Diz Richard Le Gallienne: “Ao homem que não tem o hábito da leitura basta-lhe ler alguns romances modernos para achar o seu gosto e o que colherá nos livros. Não se pode formar uma biblioteca arbitrariamente, comprando livros por uma lista. Pode adquirir-se uma coleção de livros, mas não se terá assim uma biblioteca, da mesma maneira que não a constituem também os livros à venda numa livraria.”
 
“Uma biblioteca é um organismo que se desenvolve com a inteligência e o caráter do seu possuidor. É a morada do seu espírito.”
 
“Mobila-se pouco a pouco, ao passo que a sua vida mental se desenvolve.”
 
Comparava Cícero uma casa sem livros a um corpo sem alma.
 
Macaulay, apesar de possuir a maior parte das coisas que a fortuna, a categoria e o gênio nos podem proporcionar, preferiu sempre a companhia dos livros à dos homens mais ilustres do seu tempo.
 
Gibbon declarava que não trocaria o seu amor pela leitura por todos os tesouros da Índia.
 
“Os livros são, ao mesmo tempo, o nosso deleite e o nosso pão cotidiano. Tornaram-se, para a nossa vida e para a nossa felicidade, objeto de primeira necessidade. São os nossos fiéis prediletos amigos, os nossos guardas, os nossos discretos conselheiros, os mais seguros companheiros nos nossos descansos. Alegram-nos e animam-nos na pobreza e consolam-nos na miséria e na opulência.”
 
É importantíssimo ensinar às crianças que devem evitar as leituras tristes, dolorosas, depressoras. Não se lhes deve permitir que leiam romances mórbidos, notícias de crimes, descrições de misérias, que muitas vezes encerram sugestões doentias e perigosas. Não deixeis que esses quadros sinistros fiquem gravados nos seus espíritos delicados e sensíveis.
 
Muitas pessoas que tiveram uma vida difícil, consideraram o seu amor pelos livros, pela sua biblioteca, como o seu mais precioso bem, como o seu paraíso na terra.
 
Naqueles livros encontraram consolação, alento, a paz espiritual, a maior das felicidades.
 
Quando nos correm mal as coisas, quando tudo nos fatiga ou aborrece, quando estamos muito deprimidos para o trabalho, podemos chamar em nosso auxílio os grandes escritores e achar, no seu contato, repouso e revigoramento.
 
O homem mais humilde pode chamar Shakespeare ou Emerson para a sua choupana, e eles lhe darão o que tiverem de melhor. Dizia Oliver Goldsmith: “A primeira vez que leio um livro interessante parece-me que acabo de criar um novo amigo. Quando releio um livro de que gosto, julgo tornar a encontrar um antigo amigo.” Pode dizer-se dos que não gostam de livros que a sua vida é incompleta, é a metade da que poderiam viver, se tivessem os prazeres inefáveis da leitura.
 
Quem possui uma centena de livros escolhidos tem cem portas abertas para perspectivas  de infinita alegria. 
 
NOTAS:
 
[1] Assim como a Internet. (CCA)
 
[2] John Bunyan, escritor inglês (1628-1688), pensador cristão, esteve preso por suas ideias religiosas não-conformistas, isto é, diferentes das ideias da Igreja da Inglaterra. Seu livro “O Progresso do Peregrino” tem grande valor teosófico. (CCA)
 
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O texto acima foi publicado nos websites associados dia 5 de janeiro de 2022. Ele é reproduzido do livro “A Alegria de Viver”, de O.S. Marden, Livraria Figueirinhas, Porto, Portugal, sem data mas provavelmente impresso anos 1960, com 301 páginas. Ver capítulo XV, pp. 158-169.
 
A ortografia foi atualizada. Erros de gramática foram corrigidos. Algumas poucas expressões de difícil compreensão foram adaptadas à linguagem do século 21. Uma pequena parte do texto acima está publicada também em “O Teosofista”, janeiro de 2021, pp. 9-10.
 
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