Meditando Sobre o Centro do Sistema Solar
 
 
Carlos Cardoso Aveline
 
 
 
A foto acima mostra a Porta do Sol, de Tiahuanaco, às margens
do Lago Titicaca. Ao alto, no centro, vê-se a figura da divindade
solar suprema, “a origem divina de todas as coisas”, Ticci  Viracocha [1].
Esse princípio cósmico abstrato está armado com dois relâmpagos
e usa o Sol físico como sua coroa. A parte superior da Porta do Sol está
coberta de inscrições antigas. Seu significado é objeto de estudo de especialistas.
 
 
 
Em astrologia e em filosofia esotérica, o Sol simboliza nosso senso de identidade, nosso verdadeiro eu, e nosso mestre. O amarelo, a cor do Sol, representa o ouro dos alquimistas e a perfeição da sabedoria no âmago da consciência humana.
 
Em anatomia oculta, o Sol corresponde ao coração, e é seu regente, em astrologia. Porém a cabeça humana também pode ser uma miniatura do Sol. Um Mestre de Sabedoria escreveu:
 
“A cabeça de um homem, em uma condição de êxtase intenso, quando toda a eletricidade do seu sistema está centrada ao redor do cérebro, possui (…) uma semelhança perfeita com o Sol durante estes períodos.”[2]
 
 
NOTAS:
 
[1] “Inca Religion & Customs”, Father Bernabe Cobo, University of Texas Press, 1990, 279 pp., ver pp. 22-23. Veja também a obra “La Puerta del Sol – Cosmología e Simbolismo Andino”, de Jorge Miranda-Luizaga, Editorial Garza Azul, La Paz, Bolívia, 1991, 325 pp.
 
[2] “Cartas dos Mahatmas Para A. P. Sinnett”, Ed. Teosófica, Brasília, 2001, dois volumes, Carta 93-B, volume II, p. 128.
 
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Veja, em texto, a versão mais atual desta oração de Carlos Cardoso Aveline. Ela está disponível em nossos websites associados sob o título de “Uma Oração ao Sol”.
 
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Sobre o mistério do despertar individual para a sabedoria do universo, leia a edição luso-brasileira de “Luz no Caminho”, de M. C.
 
 
Com tradução, prólogo e notas de Carlos Cardoso Aveline, a obra tem sete capítulos, 85 páginas, e foi publicada em 2014 por “The Aquarian Theosophist”.
 
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